Borderline: as emoções à solta e a fazerem o que querem do corpo
Impulsividade, automutilação, oscilações de humor e crises de identidade. O transtorno de personalidade borderline pode parecer “uma chuva de defeitos”, mas há pessoas que mostram o contrário. Desmistificar a doença é uma luta antiga e ganhou embalo durante a pandemia – seja em dicionários seja nas escolas.
No primeiro ano da primária, as diferenças entre Raquel e os seus colegas cimentaram-se: aborrecia-se facilmente com as brincadeiras do recreio, e procurava sempre “desafios maiores”, explica a jovem, que aos três anos já sabia ler. Não tardou até os pais descobrirem que era uma criança sobredotada. “Foi o diagnóstico inicial, mas o que se passava comigo ia muito além disso”, explica Raquel Moreiras, agora com 21 anos.
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