Corrida contra o tempo para encontrar submarino indonésio desaparecido

Operação de resgate está a ser reforçada com apoio internacional, mas há poucos progressos à medida que oxigénio para a tripulação está prestes a esgotar-se.

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Operação de busca do submarino KRI Nanggala-402 foi reforçada nas últimas horas MADE NAGI / EPA

A busca pelo submarino indonésio desaparecido ao largo da ilha de Bali continua, numa autêntica corrida contra o tempo à medida que se aproxima o limite para o esgotamento das reservas de oxigénio para os 53 tripulantes. Os EUA vão enviar ajuda para reforçar as operações de busca.

Da base indonésia de Banyuwangi saíram mais embarcações para integrar a operação de resgate no Mar de Bali, que passou a ser apoiada por helicópteros.

Calcula-se que as reservas de oxigénio terminem nas próximas horas, tornando ainda mais urgente a operação de resgate. As autoridades indonésias apontam as 3h de sábado (menos sete horas em Portugal continental) para o esgotamento das reservas.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que os EUA vão enviar “activos aéreos para apoiar a busca pelo submarino desaparecido”. Singapura e Malásia também já enviaram navios para a região, e a Austrália, França e Alemanha também ofereceram apoio.

Apesar do reforço da operação, há poucos progressos que apontem para a localização do submarino KRI Nanggala-402, que não é contactado desde quarta-feira, quando estava a realizar manobras para testar os torpedos. O submarino é de fabrico alemão e tem mais de 40 anos, tendo sido remodelado de forma profunda em 2012, segundo a BBC.

Foi encontrada uma mancha de petróleo no local onde se pensa que o submarino tenha submergido, o que sugere que possa ter havido algum tipo de dano no tanque de combustível.

Na quinta-feira foram detectados sinais magnéticos que indiciam a presença de um objecto a entre 50 e cem metros de profundidade e foram enviados navios com equipamento de sonar para tentar localizá-lo, mas ainda não houve qualquer progresso.

“Esperamos que Deus facilite os esforços da equipa conjunta de resgate da Marinha Indonésia e dos outros países”, disse a irmã de um dos tripulantes, Ratih Wardhani, à BBC.

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