Operação Marquês
Sala onde será lida a decisão instrutória da Operação Marquês é uma das maiores do Campus da Justiça
Nesta sexta-feira, 9 de Abril, o juiz Ivo Rosa anuncia a decisão instrutória que dita quem vai a julgamento no âmbito da Operação Marquês, um dos casos mais mediáticos da justiça portuguesa, que tem como principal arguido o antigo primeiro-ministro José Sócrates. A leitura da decisão ocorrerá numa das maiores salas do Campus da Justiça, em Lisboa: fica no piso zero do Edifício A e tem uma lotação máxima de 60 pessoas, atendendo às limitações da pandemia.
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Juiz e procurador
O juiz Ivo Rosa senta-se no centro sozinho. Noutra tribuna, ao seu lado direito (do lado esquerdo de quem olha de frente para o juiz), está o procurador do Ministério Púbico. Ivo Rosa deverá demorar mais de uma hora a ler uma súmula da decisão. As cerca de 6000 páginas da mesma deverão depois ser facultadas às partes no processo e aos jornalistas por via digital.
Advogados
Os advogados sentam-se nas mesas dispostas em frente à bancada dos magistrados. O caso conta com 39 advogados, mas o tribunal pediu que estivesse presente apenas um por arguido. Deverão manter a distância de uma cadeira vazia entre eles.
Arguidos
Os arguidos, que neste caso são 28, não são obrigados a estar presentes. Sentam-se no primeiro banco logo a seguir ao púlpito que costuma ser usado quando estão a ser interrogados. José Sócrates ainda não decidiu se estará.
Público e jornalistas
Os jornalistas que assistem à audiência sentam-se no banco a seguir ao dos arguidos. Fruto das limitações da pandemia poderá haver uma sala na qual os jornalistas acompanharão a leitura da decisão. Outras pessoas que tiverem interesse em assistir à audiência poderão sentar-se no banco seguinte.
FICHA TÉCNICA
Textos: Sónia Trigueirão Ilustrações: José Alves Desenvolvimento web: Francisco Lopes e José Alves