Entre a saudade e o medo de novo confinamento, enchem-se as esplanadas de Lisboa

Os clientes confessam “saudades” da “liberdade” de se sentarem numa esplanada. Mas quem faz contas ao prejuízo dos confinamentos testa o equilíbrio entre o optimismo e a cautela e pede o cumprimento das regras. Para não voltar tudo atrás.

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“É muito bom, sem dúvida. Dá para desanuviar de estar em casa”, reage Maria Amélia na pastelaria Luanda Nuno Ferreira Santos
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À hora de almoço, o Quiosque da Ribeira das Naus ainda está a meio gás Nuno Ferreira Santos
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Da dúzia de esplanadas na pastelaria Luanda, apenas uma estava por ocupar Nuno Ferreira Santos
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“As pessoas estão com receio”, diz Jessica, na pastelaria Luanda Nuno Ferreira Santos
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“Tenho mais expectativas com o mês de Maio e esperamos que para o Verão as coisas melhorem.” Nuno Ferreira Santos
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Na pastelaria Versailles, sente-se que as pessoas "estão ansiosas por vir às esplanadas" Nuno Ferreira Santos
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“Acho que vêm mais pelo vício de apanhar um bocadinho de sol do que para virem tomar o pequeno-almoço” Nuno Ferreira Santos
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Júlia e Gabriela Marques saíram de Mafra de propósito para “vir dar uma voltinha” a Lisboa Nuno Ferreira Santos
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“Sabe bem beber o cafezinho ao ar livre, ver movimento, ver as pessoas a passar" Nuno Ferreira Santos
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Na pastelaria Néné, Paulo Marques está "muito mais preocupado" com o cumprimento das regras Nuno Ferreira Santos
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É uma das poucas esplanadas abertas na Baixa de Lisboa Nuno Ferreira Santos
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Na Rua Augusta, a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau é uma das poucas abertas Nuno Ferreira Santos
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Na Rua Augusta, a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau é uma das poucas abertas Nuno Ferreira Santos
Café da manhã
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Nas esplanadas, vêem-se muitos portugueses mas também alguns turistas Nuno Ferreira Santos
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A Campesina era a única esplanada aberta em toda a Rua de São Nicolau Nuno Ferreira Santos
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Ao almoço n'O Portas, todos são clientes habituais Nuno Ferreira Santos
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“Há muito mais gente hoje por causa das esplanadas”, atira Miguel Nuno Ferreira Santos
Café da manhã
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Para Alcina Carvalho Bernardo, voltar a almoçar ao ar livre é uma “liberdade sem explicação” Nuno Ferreira Santos
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Sem turismo, a Baixa não sobrevive, ouve-se n'O Portas Nuno Ferreira Santos
Praça do Comércio
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Na Praça do Comércio, apenas três esplanadas abertas Nuno Ferreira Santos
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Na Praça do Comércio, apenas três esplanadas abertas Nuno Ferreira Santos
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Na Praça do Comércio, apenas três esplanadas abertas Nuno Ferreira Santos
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“Aqui também paravam muitos turistas e há menos", reage Marisa Semedo, no Quiosque da Ribeira das Naus Nuno Ferreira Santos
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"Mas estamos com expectativa para o pôr do Sol, acreditamos que vai estar melhor do que isto” Nuno Ferreira Santos
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Para já, "ainda é tudo muito instável" Nuno Ferreira Santos

“Reabriram hoje, pois é, ouvi esta manhã na rádio. Temos de combinar um almoço.” Estão na fila para o serviço ao postigo da Pastelaria Luanda e, desta vez, o café ainda vai ser bebido em andamento. São raros os momentos em que a fila desaparece em frente à icónica pastelaria da Avenida de Roma e, segundo Jéssica Silva, gerente do espaço, este é um hábito que parece ter ficado, pelo menos para já. “As pessoas estão com receio e acho que ainda vão esperar mais um bocado para voltar à vida normal.”

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