Seria 1986. Em Tróia, no âmbito do Festival Internacional de Cinema, passava Ran — Os Senhores da Guerra, do cineasta japonês Akira Kurosawa. Capaz de transformar, por via do génio de Kurosawa, desesperança e crueldade irreparáveis numa obra superlativa, Ran dava a ver, mais do que qualquer ensaio sobre o tema, as diferenças abissais que separam as categorias estéticas do Belo e do Sublime.
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