OMS apresenta novas recomendações para doentes com sintomas persistentes

A Organização Mundial da Saúde está a analisar sintomas de longo prazo de covid-19, entre os quais a fadiga extrema, a tosse persistente e a intolerância ao exercício.

Foto
Tedros Adhanom, director-geral da Organização Mundial da Saúde Reuters/Denis Balibouse

A Organização Mundial da Saúde publicou nesta terça-feira novas recomendações para doentes covid-19 com sintomas persistentes, mesmo após a sua recuperação, que incluem a medição do oxigénio no sangue e o uso de anticoagulantes de baixa dosagem.

Destas recomendações, que estão em revisão contínua, a OMS salienta que os doentes covid-19 “devem ter um fácil acesso aos cuidados de saúde se apresentarem sintomas persistentes, novos ou em mudança”. A agência aconselha os doentes covid-19, que estão em casa, a usar oxímetros de pulso — dispositivos de medição de oxigénio e não invasivos — juntamente com o monitoramento regular da sua situação clínica.

Para o caso dos pacientes hospitalizados, a OMS recomenda o uso de anticoagulantes em baixas doses para prevenir o risco de tromboses graves. Ainda neste caso, aqueles que necessitem de oxigenação suplementar ou ventilação não invasiva, a Organização indica que a melhor postura para aumentar o fluxo de oxigénio é deitado de bruços com a cabeça para o lado.

A OMS adiantou também que está a analisar sintomas de longo prazo de covid-19, entre os quais a fadiga extrema, a tosse persistente e a intolerância ao exercício. A Organização vai também realizar consultas com especialistas em Fevereiro, contando com grupos de doentes, e poderá categorizar a covid-19 como uma nova doença.