Dizem os leitores ávidos que o melhor é começar logo bem cedo. As manhãs, especialmente as de fim-de-semana, são uma boa altura para avançar alguns capítulos no livro que aguarda, serenamente, na mesa-de-cabeceira — e que tantas vezes é substituído por scrolls infinitos nas redes sociais.
Esta é outra forma de aumentar o número de páginas viradas: ler onde quer que estejas, a qualquer altura, especialmente em transportes públicos. Não é preciso esperar pelo momento perfeito para começar, quando a casa está mais silenciosa ou o cenário está perfeito, porque é provável que assim nunca se torne uma rotina. Para construíres o hábito, tenta trazer sempre um livro contigo e adaptá-lo à situação. Ou, na versão confinamento, tê-lo sempre à vista e ao alcance de um braço esticado.
Se ainda não és leitor da biblioteca da tua cidade, está na hora de te registares. Tenta perceber se o processo já é online e se a tua biblioteca oferece a possibilidade de “take away ” literários. É uma excelente forma de retirar a pressão de terminar um livro só porque gastaste dinheiro nele. E um incentivo para terminares a tempo de o devolver, caso estejas a gostar (muitas bibliotecas levantaram as multas por atrasos nas devoluções durante a pandemia).
Ter um cartão de leitor também te pode dar acesso gratuito ao Press Reader , onde podes ler centenas de jornais nacionais e internacionais.
Se o custo dos livros te impede de teres uma prateleira à comentador televisivo , além das bibliotecas, podes recorrer a sites de livre acesso, como o conhecido Project Gutenberg . Ou, se não trocas os livros em papel por nada, considera criar um clube de troca de livros informal com os teus amigos — ou juntares-te a um com estranhos da Internet. Porque a parte mais difícil de ler costuma ser simplesmente abrir o livro e começar.
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