Tiago Mayan considera insuficientes medidas de apoio à economia

Candidato da Iniciativa Liberal participou nesta sexta-feira num programa de entretenimento e participará ainda um debate com estudantes.

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Tiago Mayan Gonçalves LUSA/ESTELA SILVA

O candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves considerou nesta sexta-feira que as medidas de apoio à economia anunciadas pelo Governo “não são suficientes” porque são “praticamente mais do mesmo”.

“Não são. Continuamos a ouvir praticamente mais do mesmo”, afirmou o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal, que cumpre o sexto dia de campanha eleitoral em Lisboa, tendo na agenda participação num programa de entretenimento numa estação de televisão e num encontro online com estudantes.

“O layoff está agora identificado como a 100%, mas o layoff  é empurrar com a barriga os problemas e continuamos a não ouvir como vão chegar apoios directos, imediatos e sem burocracias às empresas”, salientou o liberal que se candidata à Presidência da República.

Na sua opinião, “a factura continua a ser paga pelos mesmos de sempre” e “a resposta aos pequenos empresários e aos cidadãos que estão confinados não está a ser dada”.

“Ouvimos basicamente desenvolvimentos das mesmas medidas que temos já desde Março e que são medidas que não estão a chegar aos empresários nem aos cidadãos”, referiu ainda.

Tiago Mayan Gonçalves defendeu medidas como as já aplicadas em outros países, como por exemplo, “sem necessidade de pedir preenchimento de formulários e sem necessidade de burocracias identificar o período homólogo do ano passado e indemnizar por essa via, com essa referência”.

O Governo apresentou na quinta-feira medidas de apoio para a economia e a cultura. As empresas obrigadas a suspender a actividade durante o novo confinamento geral podem avançar “desde já” com o requerimento do layoff simplificado sem terem de fazer prova de quebra de facturação.

O Governo anunciou ainda que os apoios a fundo perdido às empresas vão ser reforçados e os pagamentos antecipados.

As novas medidas tomadas pelo Conselho de Ministros para controlar a pandemia de covid-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, entraram em vigor hoje.