Em Dia de Natal, Donald Trump partilhou uma publicação do site noticioso Breitbart News, associado à extrema-direita, em que se criticava os “snobs elitistas na imprensa da moda” que “mantiveram a primeira-dama mais elegante da história americana fora das capas das suas revistas durante quatro anos consecutivos”. Só que, afinal, parece que não foram as revistas de moda a não querer Melania, mas Melania que as dispensou a todas.
As opiniões de Melania Trump foram reveladas numa gravação áudio lançada pela sua ex-conselheira e amiga Stephanie Winston Wolkoff, autora do livro Melania and Me (ed. Simon & Schuster Ltd, 2020). Na gravação, de 2018, ouve-se a primeira-dama a afirmar que não tem “nenhum interesse” em aparecer nas capas das revistas — sobretudo da Vogue.
“Quando a Vogue disse como ‘oh, queremos que fazer um perfil consigo’. Perfil? F* para o perfil. Eu não preciso de perfil”, diz Melania, que continua: “Para que preciso eu de outro perfil? ‘Pode ser uma capa’, e eu fiquei ‘pode ser uma capa’? Não preciso, não quero saber da Vogue e de nenhuma revista.” Até porque, sobre a possibilidade de ser capa de Setembro, um dos meses mais cobiçados, Melania considera que isso não iria acontecer: “Eles nunca o fariam. Nem pensar. Nem pensar. Todas estas pessoas são tão loucas... Algumas dizem que gostam de ti, bem…, têm inveja, querem ser como tu.”
Já sobre a possibilidade de fazer uma sessão fotográfica, Melania, que foi modelo profissional, questiona-se sobre a necessidade disso, considerando que a publicação pode ir ao banco de imagens “Getty e sacar as fotografias”. Afinal, diz na gravação, a primeira-dama tinha “coisas muito mais importantes” na sua agenda.