Acusação diz que Rui Moreira deu ordens para acordo que terá favorecido interesses da família

Ministério Público afirma que duas dirigentes da câmara e o advogado da autarquia receberam orientações do presidente do executivo, que já se declarara impedido de intervir no caso, tendo apresentado um documento fechado à vice-presidente do município que se limitou a assinar o acordo.

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O Ministério Público afirma na acusação ao presidente da Câmara do Porto que foi Rui Moreira quem deu ordens sobre os termos em que deveria ser fechado um acordo, considerado favorável aos interesses da família do autarca, assinado em Julho de 2014, no caso Selminho. Os procuradores sustentam que o acordo, assinado uns meses após Moreira tomar posse como presidente da autarquia, representa uma inversão na posição que o município assumiu durante os mais de oito anos que já tinha o diferendo. 

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