Os pintores (e as galerias) do Porto numa “caixa do tempo”

A Galeria Municipal conta-nos “uma” história das artes portuenses entre 1945 e 2010. É uma viagem sem guião linear, com o filme de Manoel de Oliveira e António Cruz em fundo, e que apetece fazer com todo o vagar, sem perguntar Que horas são que horas?, o verso de Álvaro Lapa que lhe dá título.

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Painel com fotografias de Saguenail realizadas em colaboração com Álvaro Lapa Paulo Pimenta
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A exposição inclui vários ecrãs a exibir reportagens históricas Paulo Pimenta
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O galerista José Mário Brandão retratado em Angola, nos anos do serviço militar (1969-71), e na galeria Quadrum, em Lisboa (2012), numa instalação de Nuno Ramalho Paulo Pimenta
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A exposição reúne catálogos, edições e recortes de jornais que ajudam a fazer a história de uma época Paulo Pimenta
Chão
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Instalação de Pedro Tudela e, ao fundo, uma obra do Grupo Puzzle Paulo Pimenta
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A cenografia da exposição replica a atmosfera dos armazéns das galerias e dos ateliers dos artistas Paulo Pimenta
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A história do país está sempre em pano de fundo da criação artística neste período Paulo Pimenta
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Que horas são que horas vai ficar patente até 14 de Fevereiro de 2021 Paulo Pimenta

Esta não é uma exposição como as outras. E é isso mesmo que pretende ser: Que horas são que horas – que abre esta quinta-feira na Galeria Municipal do Porto (GMP), convocando o verso-título de Álvaro Lapa para iludir a questão do tempo – é sobretudo uma viagem sem um guião rígido pela paisagem histórica das galerias de arte da cidade do Porto durante um pouco mais de meio século (1945-2010).

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