A monarca completou em 2020 os 94 anos e o seu marido celebrou o 99.º aniversário, o que faz com que ambos sejam especialmente vulneráveis às consequências de uma infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2. E nem o Natal irá mudar o quadro de isolamento.

À medida que a segunda vaga de covid-19 parece abrandar o passo e a realidade de uma vacina está cada vez mais próxima, por Inglaterra, a rainha Isabel II e o seu marido, o príncipe Filipe, mantêm-se afastados de qualquer possibilidade de infecção, ao permanecerem no castelo de Windsor, em Berkshire, praticamente sem visitas.

A rainha, que nos últimos meses tem aparecido em determinadas cerimónias, sempre com o devido distanciamento social, já cancelou todos os compromissos que teria neste período festivo, nomeadamente a entrega de presentes ao pessoal que trabalha no palácio de Buckingham, uma tradição que, apontam alguns media, vem desde o início do seu reinado, há 68 anos – é o mais longo da história da Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Nova Zelândia e, em todo o mundo, apenas três conseguiram ocupar o trono mais tempo (Luís XIV, o rei-sol, entre 1643 e 1715, Bhumibol Adulyadej da Tailândia, entre 1946 e 2016, e João II do Liechtenstein, entre 1858 e 1929).

Outra tradição que o novo coronavírus veio roubar ao clã Windsor foi a reunião familiar em Sandringham. “Tendo considerado todos os conselhos, a rainha e o duque de Edimburgo decidiram que este ano passariam o Natal tranquilamente em Windsor”, informou o Palácio de Buckingham.

E os restantes membros da família também já têm os seus próprios planos. Carlos, príncipe de Gales, e Camila, duquesa da Cornualha, planeiam passar as festas em Gloucestershire, enquanto os filhos do herdeiro da coroa estarão cada qual na sua vida: William e Kate devem optar por levar os três filhos a passar o Natal com a família Middleton, em Berkshire; Harry e Meghan têm pela frente um Natal californiano na companhia do pequeno Archie.