Candidatos excluídos podem recorrer mesmo sem audiência de interessados, garante director-geral das Artes

Américo Rodrigues diz que dispensa da audiência de interessados era essencial para não adiar mais o financiamento das estruturas abrangidas pelo Programa de Apoio a Projectos nas áreas de Criação e Edição. Associação Cultural Kids critica atraso da tutela na divulgação dos resultados e o que entende ser uma “tendência para protelar as decisões até ao limite”.

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Manifestação dos trabalhadores da cultura em frente à Assembleia da República no dia 9 de Novembro Daniel Rocha

A Direcção-Geral das Artes (DGArtes) entende que a dispensa da habitualmente obrigatória fase de audiência de interessados no âmbito do actual Programa de Apoio a Projectos nos domínios da Criação e da Edição era a única forma de não atrasar ainda mais “a contratualização e o início da concessão dos primeiros apoios financeiros” às estruturas artísticas vencedoras destes apoios, cujos resultados foram anunciados na passada sexta-feira, ou seja dois meses após o prazo previsto. E garante a quem quiser contestar a decisão do organismo que “os direitos de defesa dos interessados através dos meios de impugnação como a reclamação ou o recurso hierárquico” continuam a estar salvaguardados.

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