Concentração de adeptos no Autódromo do Algarve obrigou a alterações

Várias fotografias dão conta da violação das regras de distanciamento social. Paulo Pinheiro garante que as normas foram respeitadas.

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LUSA/Jose Sena Goulao / POOL
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A proximidade dos adeptos que estiveram instalados nas bancadas do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), para assistirem ao Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, tem gerado críticas nas últimas horas e alimentado polémica nas redes sociais. De tal forma que foram feitas modificações de sábado para domingo e o director do circuito, Paulo Pinheiro, já veio a público explicar as alterações.

“Houve um reforço da segurança, houve um reforço da fiscalização, houve também uma redistribuição do público, que passámos das bancadas Portimão 1 e Portimão 2 para a bancada central, porque tínhamos mais folga, e para a bancada norte e oeste, e esta redistribuição foi feita de uma forma homogénea”, detalhou Paulo Pinheiro, em declarações à SIC.

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Esta mudança de planos aconteceu por se ter concluído que havia uma concentração maior de público em determinados sectores, algo que motivou lamentos de alguns espectadores presentes no AIA. De resto, foram várias as fotografias a circular acompanhadas de críticas ao distanciamento social imposto no fim-de-semana, durante a realização da corrida.

“Juntamente com a GNR estivemos a fazer uma avaliação do número de pessoas que passam pelos torniquetes em função do número de bilhetes vendidos, e isso permite-nos controlar a situação”, acrescentou esta manhã o director do AIA. “Nós partilhámos um vídeo feito pela DGS e pela Protecção Civil, em que nesse vídeo de helicóptero se vê que as pessoas estão a respeitar as normas”, assegurou.

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Sobre as fotografias que entretanto foram sendo publicadas, Paulo Pinheiro foi taxativo: “Temos de ser claros: se tivermos duas bancadas com uma fila vazia no meio e tirarmos a foto assim [de uma determinada perspectiva] está tudo cheio e nós estamos a falar, no total, de 27.500 pessoas. É uma quantidade de pessoas elevada, é uma gestão complexa, mas acho que tem sido muito bem feita”.

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