A ciência é engraçada. Aprendemos factos estranhos sobre as mais variadas vertentes da ciência e partilhamos com os amigos e família o que descobrimos num livro, num programa de cultura geral ou numa tarde a fazer zapping pelos canais de natureza. Com a pandemia, a virologia, a imunologia e a epidemiologia tomaram conta dos noticiários e das redes sociais, mas é importante não esquecer que há investigações curiosas — e muitas vezes parvas — a ser desenvolvidas.
É na procura de factos científicos mais leves, bem-humorados ou historicamente pertinentes que chegamos a The Weirdest Thing I Learned This Week, um podcast produzido pela revista americana Popular Science. A ideia do programa é simples: três jornalistas da revista pegam em histórias bizarras ou “factos estranhos” que encontraram para abordar na revista em si, mas acabaram por ser descartados.
O que se segue são leves conversas entre três jornalistas de ciência — que, na grande maioria das vezes, são três mulheres, o que não deixa de ser uma lufada de ar fresco — onde ouvem e discutem as explicações científicas para os factos, com várias referências que deixarão os geeks da ciência com um sorriso de cara a cara.
Há tópicos leves, como aranhas que apreciam especificamente um certo tipo de carros, a forma como a sífilis influenciou a moda na realeza francesa no século XX ou por que razão é que certas pessoas odeiam o sabor de coentros; mas também há episódios mais sombrios, que, por exemplo, abordam situações em que racismo ou acção governamental duvidosas levaram a desastres evitáveis.
O The Weirdest Thing I Learned This Week existe desde 2018, está na quarta temporada e está disponível no Spotify, Apple Podcasts, iTunes, Anchor, entre outras plataformas de podcasts.
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