Os duques de Sussex chegaram a acordo com a agência norte-americana de paparazzi X17 depois de, em Julho, terem avançado com um processo em tribunal pela captação de fotografias sem autorização do filho Archie. Na acção judicial entregue no Supremo Tribunal da Califórnia, o casal citava “intromissões graves” na privacidade da criança, então com 14 meses, estando em causa fotografias captadas através da utilização de drones, que sobrevoavam o quintal da residência familiar.

Agora, a agência pediu desculpa ao casal e concordou em entregar as fotografias, destruir as cópias na sua posse e parar com a distribuição das imagens. Além disso, decidiu ainda reembolsar algumas das despesas legais de Harry e Meghan.

Em comunicado citado pela BBC, a agência afirma: “"Nós pedimos desculpa ao duque e à duquesa de Sussex e ao seu filho pelo transtorno que lhes causamos. Foi errado da nossa parte disponibilizar as imagens e comprometemo-nos a não voltar a fazê-lo.”

De acordo com os documentos entregues em tribunal, o casal estava a viver numa casa de amigos em Los Angeles, quando as fotografias terão sido captadas mostrando Archie e a mãe de Meghan, Doria Ragland, a brincar no quintal. Nos mesmos documentos, o casal, que deixou as funções reais em Março, alega ser constantemente perseguido por paparazzi desde que se mudaram para os Estados Unidos, detalhando que estes chegam a utilizar helicópteros e fazem buracos nas vedações.

Na altura, o casal frisou que não estava à espera de “tratamento especial”, mas que queria ser deixado em paz na privacidade da sua casa, tal como asseguram as leis do estado da Califórnia.

Para Michael Kump, o advogado do casal, este é “um desfecho bem-sucedido” já que “todas as famílias têm o direito, protegido pela lei, de se sentirem seguras nas suas casas”.

Recorde-se que uma das razões alegadas por Harry e Meghan para se afastarem dos deveres reais foi a cobertura mediática hostil de alguns jornais, levando-os a cortar relações com os tablóides britânicos.