É urgente (re)centrar os modelos de negócio na sustentabilidade

Os desafios que o planeta enfrenta são inéditos e é essencial que as empresas sejam parte da solução e reconhecidas como catalisadoras de mudança.

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"Temos de envolver todo o nosso ecossistema e assim demonstrar que as empresas podem ser parte da solução nos desafios que o mundo enfrenta" Rui Gaudencio

 Os últimos meses têm deixado claro que os próximos anos serão desafiantes – a maioria das previsões coloca-nos num cenário de crise, porventura sem precedentes. Não podemos perder a oportunidade de encarar de frente as emergências climáticas e sociais e repensar uma sociedade mais inclusiva, resiliente e amiga do ambiente.

Em matéria de políticas sustentáveis, os consumidores estão cada vez mais atentos ao papel das empresas, exigindo-lhes que, também elas, sejam precursoras de mudanças. É verdade que a defesa da sustentabilidade tem vindo a ganhar tracção entre as marcas, sendo hoje um dos eixos centrais da sua comunicação mas é preciso ir além das boas intenções: são necessárias políticas e metas rigorosamente definidas.

A L’Oréal, já com um longo historial de políticas sustentáveis (a única empresa no mundo a alcançar a classificação “A” durante quatro anos seguidos em todos os três rankings do CDP: proteção climática, gestão da água e preservação da floresta), assume hoje uma responsabilidade ainda maior, alicerçada num ambicioso programa de sustentabilidade social e ambiental L'Oréal for the future.

Para o nosso grupo, é claro que temos de envolver todo o nosso ecossistema e assim demonstrar que as empresas podem ser parte da solução nos desafios que o mundo enfrenta.

L'Oréal for the future compromete-se a acelerar a implementação de medidas para a sustentabilidade, com objectivos mensuráveis e balizados no tempo: até 2025 todas as nossas instalações de produção, administração e investigação atingirão a neutralidade carbónica (energia 100% renovável); até 2030 100% do plástico usado nas embalagens dos nossos produtos serão de fontes recicladas ou de base biológica; e até 2030 reduziremos em 50% (em comparação com 2016) as emissões de gases de efeito estufa, por produto acabado.

Apostamos em duas frentes: interna (diminuição do impacto da empresa no ambiente); e externa (influenciando positivamente clientes, fornecedores e comunidades onde operamos). As iniciativas incluem a atribuição de fundos de investimento, nomeadamente em acções de regeneração de ecossistemas, no apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade extrema e no desenvolvimento da economia circular.

Este programa procura demonstrar que as empresas têm de ser parte maior na procura de soluções sustentáveis; que precisam de reforçar ou, em muitos casos, iniciar a transformação do seu negócio no respeito pelas pessoas e pelo planeta tema cada vez mais estratégico e no centro dos modelos de negócio.

A revolução sustentável está a entrar numa nova era. Os desafios que o planeta enfrenta são inéditos e é essencial que as empresas sejam parte da solução e reconhecidas como catalisadoras de mudança. Só assim, poderão influenciar positivamente os seus clientes e, juntos, contribuírem para a construção de uma sociedade mais sustentável e inclusiva.

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