Príncipe Harry e Meghan Markle incentivam norte-americanos a votar na “eleição mais importante” das suas vidas
O apelo, considerado uma quebra do protocolo real pela imprensa tablóide britânica, surge a seis semanas das eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Com o aproximar das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o duque e a duquesa de Sussex apelaram para que os eleitores norte-americanos se façam ouvir, indo votar. O casal, que deixou para trás os deveres da família real britânica, apareceu nesta terça-feira na transmissão da ABC que revelou a lista das 100 figuras mais influentes de 2020 para a revista Time.
“Estamos a seis semanas das eleições”, começou por dizer Meghan Markle. “A cada quatro anos dizem-nos a mesma coisa: ‘Esta é a eleição mais importante das nossas vidas’. Mas esta é mesmo. Quando votamos, os nossos valores são traduzidos em acções e as nossas vozes são ouvidas”, considera a ex-actriz norte-americana.
Ao contrário da mulher, o príncipe Harry não pode votar entre os candidatos Donald Trump e Joe Biden, já que não é elegível por não ser cidadão norte-americano. Aliás, nem no seu país de origem o duque pôde alguma vez votar, devido à ligação à família real, como lembrou na mensagem.
Contudo, aproveitou para focar-se no tema da desinformação e discurso de ódio. “À medida que nos aproximamos de Novembro, é vital que rejeitemos o discurso de ódio, a desinformação e a negatividade online. O que consumimos, aquilo a que estamos expostos e com que interagimos online tem um efeito real em todos nós”, disse Harry.
Esta foi a primeira vez que o casal apareceu junto na televisão desde que se destacaram da família real em Março e se estabeleceram em Santa Bárbara, na Califórnia. As declarações foram vistas nos tablóides britânicos como uma quebra do protocolo real, já que é esperado que a família de Sua Majestade se mantenha afastada de questões políticas, ainda que não tenham apoiado abertamente nenhum dos candidatos.
Contudo, antes de casar com o príncipe Harry em 2018, Meghan Markle criticou Trump durante a campanha eleitoral em 2016 por ser “misógino”. Na reacção, Trump, ao ser informado das críticas de Meghan, disse: “Eu não sabia disso. O que posso dizer? Eu não sabia que ela era desagradável.”
A duquesa tem-se envolvido pessoalmente na missão de levar os eleitores a votar nas próximas eleições nos Estados Unidos. A jornalista e activista pelos direitos das mulheres Gloria Steinem revelou este fim-de-semana que, juntamente com Meghan, têm ligado aos eleitores, incentivado-os a votar.