As jogadoras da selecção brasileira de futebol vão passar a ganhar o mesmo que os homens, anunciou esta quarta-feira a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), um dos primeiros países do mundo a adoptar esta medida.

“A CBF decidiu atribuir o mesmo montante ao nível dos prémios e das diárias masculinas e femininas, pelo que as jogadoras vão ganhar o mesmo que os jogadores”, revelou em conferência de imprensa Rogério Caboclo, presidente da entidade.

A Austrália foi pioneira nesta matéria, ao implementar a igualdade salarial ao nível da selecção de futebol em Novembro de 2019.

Em Maio, as jogadoras da selecção dos EUA, campeãs do mundo, viram a sua exigência de igualdade salarial ser negada em tribunal.

Em Portugal, em Junho, a Federação Portuguesa de Futebol retirou do regulamento da I Liga feminina de 2020-21 o ponto que estabelecia um “limite máximo de 550 mil euros” para a massa salarial das jogadoras. A regra tinha gerado forte contestação por parte de um grupo de jogadoras, que entendeu esta regra da FPF como uma medida de descriminação contra as mulheres futebolistas. Não há, contudo, medidas semelhantes a nível da selecção nacional.