Regresso da NBA marcado por protestos contra o racismo
Antes dos encontros Utah Jazz-New Orleans Pelicans e LA Lakers- LA Clippers, os jogadores fizeram o aquecimento com camisolas pretas, com a inscrição “Black Lives Matter”.
Os dois primeiros jogos da Liga norte-americana de basquetebol (NBA) após uma paragem de mais de quatro meses, disputados na madrugada desta sexta-feira, ficaram marcados por protestos contra o racismo, com jogadores e treinadores a cantarem o hino ajoelhados.
Antes dos encontros Utah Jazz-New Orleans Pelicans (106-104) e LA Lakers- LA Clippers (103-101), os jogadores fizeram o aquecimento com camisolas pretas, com a inscrição “Black Lives Matter” e abraçados e ajoelhados entoaram o hino dos Estados Unidos.
Alguns jogadores substituíram mesmo os seus nomes nas camisolas, por palavras como liberdade, igualdade e respeito.
“Hoje, fomos além do basquetebol. Entendemos o que está a acontecer na sociedade e estamos a usar a plataforma que é a NBA para divulgar uma mensagem. É um bom começo”, afirmou LeBron James, jogador dos LA Lakers, no final do encontro.
As acções dos jogadores, que assim se juntam às manifestações de apoio ao movimento “Black Lives Matter”, que surgiram após a morte do afro-americano George Floyd, asfixiado pelo joelho de um polícia branco em Maio passado, na cidade de Minneapolis, não foram alvo de qualquer sanção por parte da NBA.
“Respeito o acto e o protesto pacifico pela justiça social e, nestas circunstâncias únicas, não será aplicada a regra que exige que os jogadores estejam de pé durante o hino”, afirmou Adam Silver.
Parada durante mais de quatro meses devido à pandemia de covid-19, a NBA foi retomada hoje com as 22 equipas presentes na “bolha” em Orlando a disputarem, cada qual, oito jogos até ao fim da fase regular, que apura os oito primeiros de cada conferência para os “play-offs”, que se vão disputar no formato habitual, mas em campo neutro e sem público.