Nasceu um panda-fêmea na Coreia do Sul, motivo de esperança para a espécie
Ai Bao e Le Bao, dois pandas gigantes chineses, deram à luz uma cria. O panda-bebé fêmea nasceu esta segunda-feira, 20 de Julho, e está saudável. É o primeiro a nascer na Coreia do Sul e mais uma esperança para a espécie ameaçada.
Um panda-fêmea gigante chinês, residente no parque de diversões Everland, na Coreia do Sul, deu à luz uma cria. A informação foi avançada pelo zoo, esta quarta-feira, 22 de Julho — e a cria tornou-se no primeiro panda-bebé do país, sendo este um acontecimento raro para espécies em vias de extinção, como é o caso dos pandas gigantes.
Ai Bao, uma fêmea de sete anos, acasalou com Le Bao, um macho de oito, no final de Março, e nasceu uma fêmea saudável, com 16,5 centímetros e 197 gramas, às 21h49 da última segunda-feira à noite, em Yongin. Tanto os pais como a cria estão saudáveis, segundo declarações do zoo.
Imagens disponibilizadas pelo Everland mostram Ai Bao a rastejar antes do parto e a lamber a pequena cria. O zoo fez um abrigo especial para o panda-bebé fêmea, que deverá ser mostrado publicamente dentro de cinco ou seis meses, altura em que já deverá conseguir andar e comer bambu. Antes disso, tanto a cria como a mãe deverão ficar afastadas dos holofotes por questões de saúde.
Os pandas gigantes pertencem ao grupo das espécies mais ameaçadas do mundo. As fêmeas apenas são capazes de conceber uma vez por ano, e apenas durante um a três dias — entre Março e Abril —, o que torna a reprodução difícil, explicou o zoo em comunicado.
Este casal chegou à Coreia do Sul em 2016. Vieram da província de Sichuan, na China, para um empréstimo de 15 anos acordado entre ambos os países durante uma reunião em 2014. Desde a década de 1950, a China tem enviado os seus “embaixadores pretos e brancos” para outros países, num sinal de boa vontade, conhecido como “diplomacia panda”.
Ai Bao e Le Bao são os primeiros a chegar à Coreia do Sul desde 1994. A cria deverá voltar à China dentro de três ou quatro anos, assegura o zoo.