Carlos Marques: as miniaturas dos barcos da sua vida
Foi para o estaleiro aos 12 anos — e ainda de lá não saiu. Começou a fazer miniaturas com a navalha e hoje tem na Rua dos Navegantes um autêntico museu.
Antigamente não havia cais. Não havia nada. Havia um estaleiro na Afurada e uma casa ao lado do estaleiro que tinha um barco salva-vidas. “Quando havia um naufrágio no mar, este barco ia a remos. O da Afurada chegava mais depressa do que o da Foz que, segundo consta, tinha motor.” O barco levava dez, no máximo 12 pessoas. Carlos Marques tem a miniatura no seu “estaleiro” pessoal, na Rua dos Navegantes, Canidelo, Gaia, onde acumula ferramentas, pedaços de contraplacado recortado e projectos, que são embarcações, que fazem parte da sua vida.
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