Assunção Hora: os panos e as barracas da sua praia

O negócio de barracas de praia no areal da Póvoa de Varzim tem várias gerações. Terá começado com o avô Joaquim. “Já está no sangue. É mesmo a nossa praia”.

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"Já está no sangue" Paulo Pimenta
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Uma barraca custa quatro euros meio dia e 150 euros ao mês Paulo Pimenta

Maria da Assunção trouxe de casa uma fotografia em tons de sépia numa moldura prateada como prova rara da longevidade do negócio de família. Lê-se “Joaquim da Hora - banheiro” e em primeiro plano estão dois homens, duas mulheres e quatro crianças. Todos descalços — que a vida desta família passa pelo areal. Eles com boinas, camisas brancas ou aos quadros e calças escuras e compridas aparentemente grossas. Elas com saias compridas brancas ou floridas e blusas a condizer.

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