“Sinto a vida tão frágil que quero absorvê-la até ao limite”

Não é um livro de auto-ajuda, mas são pensamentos felizes. Os amigos brincam com a radialista por causa de Caderno de Encargos Sentimentais onde fala sobre relações. “Eu não tenho vergonha de dizer o que sinto. E isto é o que eu sinto.”

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"O dinheiro dá-nos conforto, mas não nos dá carácter" Rui Gaudêncio

As primeiras três edições de Caderno de Encargos Sentimentais foram de autor, ou seja, Inês Meneses pagou para o título ser publicado. Juntou-se ao estúdio Lavandaria, onde tudo era feito à mão. Ao todo, foram 1100 exemplares. “Esgotaram sempre. Vendi-os todos, não houve ofertas”, justifica a radialista com algum orgulho e com os livros na mão — “é um objecto, acima de tudo”, define — e que agora chega às livrarias, numa edição que recebeu os cuidados próprios de uma produção industrial, pela Contraponto.

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