Mário de Carvalho vence Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários
O júri distinguiu por unanimidade O que eu ouvi na barrica das maçãs, destacando a “plena conjugação com a linha característica do género da crónica na tradição literária portuguesa” patente na obra.
O escritor Mário de Carvalho foi o vencedor do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, da Associação Portuguesa de Escritores (APE), com o livro O que eu ouvi na barrica das maçãs, anunciou esta quarta-feira a organização.
O Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários APE/Câmara Municipal de Loulé foi atribuído por unanimidade do júri, constituído por Cândido Oliveira Martins, Carlos Albino Guerreiro e Paula Mendes Coelho, revelou a APE em comunicado.
O júri justificou a escolha deste livro de Mário de Carvalho, O que eu ouvi na barrica das maçãs, editado pela Porto Editora, por apresentar a “plena conjugação com a linha característica do género da crónica na tradição literária portuguesa”, o que o fez destacar-se entre o “conjunto das obras apresentadas a concurso”.
“Outras obras a concurso são igualmente de grande mérito mas estão fora dos parâmetros regulamentares do prémio ou fora das características dos géneros em consideração”, acrescentou o júri.
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores, com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2019.
O valor monetário deste galardão para o autor distinguido é de 12 mil euros. A cerimónia de entrega do prémio será anunciada oportunamente.
Em edições anteriores, este prémio já distinguiu os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio e Pedro Mexia.