É preciso pão na mesa, também é preciso alegria: o manjerico dá um ar de festa

“Os portugueses são resistentes/ mas convém acautelar/ Se da saúde formos agentes/ o coronavírus vai passear.” Joaquim Araújo é presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, Maia, e produz 50 mil manjericos.

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Joaquim Araújo, produtor de manjericos (e presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, Maia) Nelson Garrido

À porta da Junta de Freguesia de Pedrouços está um caixote de cartão. “Leve o que precisa. Doe o que puder”. A meio da tarde, já só está um saco de pão dentro desta “caixa solidária”, integrada num programa social de apoio que conta com uma série de iniciativas como a compra e entrega ao domicílio de bens de primeira instância e de medicamentos, os passeios de animais de companhia e o aconselhamento psicológico. O presidente fala de uma acção “muito bem articulada” com a Câmara Municipal da Maia que ajudou a evitar males maiores da pandemia no que diz respeito ao contágio ("Agimos muito rapidamente; tomámos as medidas todas ao nosso alcance e mais algumas"). A mesma energia está a ser aplicada em termos económicos e concentrando-se naqueles que neste momento mais precisam de ajuda. “Aconteceu tudo de um momento para o outro”, diz Joaquim Araújo. “Apanhou muitas pessoas de surpresa.”

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