Festival Oeiras Ignição Gerador discute futuro da cultura e da criatividade

De 18 a 20 de Junho, esta iniciativa online vai acolher “um conjunto de conversas, apresentações, concertos, masterclasses e performances”, e, no Pavilhão das Artes, “têm voz entidades ligadas ao mundo da cultura, do jornalismo e do ensino em Portugal”.

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O olhar de Vhils DR

O futuro da cultura e da criatividade estará em discussão, a partir de quinta-feira, no festival online Oeiras Ignição Gerador, que conta com a participação de, entre outros, Vhils, Salvador Sobral, Grada Kilomba, Capicua, Matilde Campilho e Rui Horta.

“Entre 18 e 20 de Junho vamos contar com mais de 40 artistas, decisores e pensadores de várias dimensões culturais nacionais e internacionais, reunidos num festival online totalmente original e inovador, que promete reinventar a experiência no digital”, refere a plataforma de reflexão, acção e comunicação, de cultura portuguesa, Gerador, sobre o Oeiras Ignição Gerador.

O cartaz do “primeiro grande fórum de discussão sobre cultura após o início da pandemia” da covid-19 inclui “mais de 40 nomes da cultura e criatividade”, entre artistas (como Alexandre Farto - Vhils, Miguel Januário - ±maismenos± , Grada Kilomba e Vasco Araújo), ilustradores (Clara Não e Nuno Saraiva), músicos (Salvador Sobral, Capicua, Tó Trips, Benjamim, Luís Severo e Mundo Segundo), actores (Sara Barros Leitão, Maria João Luís, Mariana Pacheco, André Gago e Pedro Laginha), coreógrafos (Rui Horta) e escritores (Matilde Campilho), aos quais se juntam o comissário do Plano Nacional das Artes, Paulo Pires do Vale, e a ministra da Cultura, Graça Fonseca.

Embora digital, no festival Oeiras Ignição Gerador haverá tudo o que há em qualquer festival: “Vai ser possível pedir uma cerveja, encomendar uma refeição na zona de alimentação, experimentar múltiplos palcos e até visitar o wc do recinto”.

Os palcos Oeiras e Gerador vão acolher “um conjunto de conversas, apresentações, concertos, masterclasses e performances” e no Pavilhão das Artes “têm voz entidades ligadas ao mundo da cultura, do jornalismo e do ensino em Portugal”.

“Além destes espaços, vai ser possível pedir uma cerveja, encomendar comida, conhecer novas pessoas nas salas de encontros temáticos, privar no backstage com alguns dos cabeças de cartaz e até ir à casa de banho e encontrar obras artísticas que decoram as paredes”, conta a organização.

Para beber uma cerveja estará aberto o bar Musa, que faz entregas gratuitas em todo o continente, e quem assistir ao festival a partir de Oeiras, Lisboa, Amadora, Sintra, Cascais, Almada e Odivelas pode encomendar comida através da plataforma EastTasty, que “preparou ainda uma programação especial, exclusiva para quem tem bilhete para o Oeiras Ignição Gerador: nos dois primeiros dias, com convidados que vão debater questões em torno da relação com a comida e o que mudou com a pandemia, e, no último dia, com um concerto”.

Já as casas de banho do festival servirão para “viver uma experiência artística”. O festival desafiou a revista Fome a “fazer curadoria do espaço e convidar artistas visuais a decorar o interior típico de uma casa de banho”. A Fome convidou Tiago Hesp, Filipa Morgado, Nuno Alecrim, Julião Vitó, Braz Almeida, Sofia Lobato, Colectivo SPA, Rita Ravasco e Flix Robótico.

Os bilhetes para o festival são pagos, “porque é fundamental remunerar todos os que intervêm, sejam artistas, autores ou técnicos”. Há passes de três dias a 29 euros (para Sócios Gerador e residentes no concelho de Oeiras custam nove euros) e bilhetes de um dia a 15 euros.

A programação completa do festival Oeiras Ignição Gerador pode ser consultada aqui, a mesma página onde poderão ser comprados os bilhetes.