Zoo de Lourosa renasce a visitas com novos habitantes

Crias nascidas durante a pandemia são estrelas da reabertura ao público do parque ornitológico de Santa Maria da Feira.

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Crias de cegonha branca Zoo de Lourosa
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Cisnes de pescoço preto Zoo de Lourosa
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Crias de catatua galah Zoo de Lourosa

Quando o Zoo de Lourosa foi forçado a fechar portas, a 12 de Março, os animais continuaram a sua vida, indiferentes aos efeitos da pandemia nos humanos que tomam conta deles – gente que, sem a almofada financeira das receitas de bilheteira, teve de assegurar o seu bem-estar. Teve também de cuidar das muitas crias que saíram da casca neste intervalo primaveril que coincidiu, garantem, com “uma das melhores épocas reprodutivas de sempre”. Essas aves bebés são agora as estrelas da reabertura.

Algumas ainda estão no ninho; outras andam pelo recinto atrás dos pais. Entre as crias, há pequenas amostras de catatua galah, papagaio ecléctico, pombo imperador, íbis escarlate, kookaburra risonha, cegonha branca ou, pela primeira na história do parque, de avefría militar. E ainda há muitas aves a nidificar e ovos por eclodir. 

O comunicado de reabertura anuncia também a adopção, no âmbito do trabalho de conservação, de exemplares de duas novas espécies, o nandu-de-Darwin e o jabiru africano.

Situado em Lourosa, Santa Maria da Feira, o zoo apresenta-se como o único parque ornitológico do país e um dos poucos na Europa dedicado exclusivamente a aves. Alberga cerca de 500 de 150 espécies de todo o globo, distribuídas por 80 habitats. Celebra este ano o 30.ª aniversário da abertura ao público, quando ainda era propriedade privada (em 2000, foi adquirido pela autarquia).

As visitas fazem-se, por enquanto, em horário reduzido: das 13h30 às 18h, entre terça a domingo. O preço dos bilhetes varia entre 3€ e 4€. A entrada é gratuita para crianças até aos cinco anos de idade.

  

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