Marco Franco retoma Parágrafo na Zé dos Bois

O músico, que já tinha passado da bateria ao piano, passa agora a apresentar-se também como artista visual, na sua primeira exposição individual, que tinha sido suspensa em Março por causa da pandemia.

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Marco Franco Vera Marmelo

É no campo musical que o nome de Marco Franco mais ressoa, seja enquanto elemento de projectos como Mikado Lab ou Montanhas Azuis, compositor para palcos e cinema ou baterista rendido ao piano num álbum chamado Mudra, entre muitas outras notas curriculares. Menos conhecida é a sua faceta de artista visual, a que a exposição Parágrafo vem dar visibilidade.

Tem curadoria de Natxo Checa e é composta por cerca de cem trabalhos em papel produzidos por Franco nos últimos cinco anos.

A nota de imprensa da galeria anfitriã, a lisboeta Zé dos Bois, descreve-os como fruto “da experimentação e repetição em exercícios de registos gráficos, realizados de modo quase compulsivo”, num cruzamento de “gestos caligráficos e melódicos”.

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Sem título, uma das obras exibidas em Parágrafo

Com inauguração originalmente prevista para 13 de Março, a exposição acabou por ficar suspensa pelo estado de emergência. Agora, está de volta à agenda, com data estendida para compensar a interrupção. Fica patente até 29 de Agosto e pode ser vista de quarta a sábado, das 15h às 19h.

A entrada é gratuita mas não está livre dos constrangimentos que o momento exige: máscara obrigatória, distanciamento social e recomendação de desinfecção das mãos (o gel é disponibilizado à entrada da galeria).

 

  

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