Os hotéis do grupo Pestana vão voltar a abrir portas a partir de 5 de Junho, de forma faseada e com um novo “protocolo interno de procedimentos” para que estejam asseguradas “as melhores condições de segurança e higiene a hóspedes e colaboradores”.
Para já, são dez (das 73 unidades no país) as reaberturas anunciadas para o primeiro fim-de-semana de Junho: Pestana Cascais e três unidades no Algarve – Viking (Armação de Pêra), Alvor South Beach e D. João Villas (ambos em Alvor) –, para além das Pousadas de Portugal situadas em Viana do Castelo, ria de Aveiro, Alcácer do Sal, Sagres, Valença e Bragança.
O Pestana Tróia Eco-Restort já está a receber hóspedes e os campos de golfe do grupo também se encontram abertos a marcações. No Funchal, o Casino da Madeira está “pronto a reiniciar actividade em Junho”, anunciam em comunicado.
Entre as medidas adoptadas para fazer face ao surto de covid-19, definidas “em linha com as orientações das autoridades de saúde”, está a criação de circuitos de circulação em cada hotel, “tendo em vista o distanciamento social”, assim como novas funcionalidades na aplicação móvel do grupo.
Foram ainda colocadas protecções em acrílico nas recepções e reforçados “os procedimentos e frequência da limpeza e higienização”, enumera o grupo em comunicado. “Os colaboradores estão devidamente equipados com materiais de protecção individual (máscaras, viseiras, protectores de sapatos, luvas, álcool-gel) e, aos hóspedes, são lembradas as recomendações de distanciamento social e etiqueta respiratória da Direcção-Geral de Saúde.”
Os restaurantes das unidades hoteleiras vão passar a funcionar “por marcação”, estando igualmente disponíveis o take away e o serviço de quartos.
Como forma de agradecimento aos profissionais de saúde “pelo contributo na minimização dos efeitos da covid-19 em Portugal”, o grupo Pestana está a oferecer-lhes, até ao final do ano, “50% de desconto na estadia com pequeno-almoço incluído” nas Pousadas de Portugal.
Já o grupo Vila Galé anunciou a reabertura de nove unidades a 9 de Junho: Lagos, Albacora (Tavira), Ampalius (Vilamoura), Atlântico e Collection Praia (ambos em Albufeira), no Algarve, para além do Clube de Campo (Beja), Collection Douro (Lamego) e as unidades de Cascais e da Ericeira.
Para a mesma data está prevista a inauguração das duas novas unidades: o Vila Galé Serra da Estrela, o primeiro hotel de montanha do grupo, localizado em Manteigas (conta com 91 quartos, jacuzzi, piscina exterior, restaurante, bar, spa e sala de eventos); e o Vila Galé Collection Alter do Chão, que resulta da concessão da Coudelaria de Alter por um período de 50 anos (através do programa REVIVE), na Tapada do Arneiro. O hotel de quatro estrelas vai apostar no turismo equestre, com 76 quartos, bar, três piscinas exteriores, spa, biblioteca, enoteca e restaurante.
Para além destas onze unidades hoteleiras, mantêm-se abertos os Vila Galé Porto, Coimbra, Ópera (Lisboa), Évora e Santa Cruz (Madeira) que, ao contrário dos restantes hotéis do grupo (27 no total), continuaram em funcionamento nos últimos dois meses.
No início do mês, Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo, admitia à Fugas a possibilidade de reabrir algumas unidades no início de Junho, estando já a implementar “várias medidas para garantir a máxima segurança, bem-estar e conforto de clientes e colaboradores”.
Além do reforço da frequência de desinfecção e limpeza das áreas comuns e da instalação de dispensadores de álcool-gel, os funcionários vão utilizar equipamentos de protecção individual (“máscaras, viseiras, luvas, batas”), vai ser lançada uma aplicação móvel onde será feito o check-in e o check-out, os restaurantes, bares, zonas de piscina e ginásios vão ter “limitação de capacidade”, e vão existir horários fixos com necessidade de reserva prévia de horário para as refeições, de forma a “melhor controlar os fluxos e assegurar que não há um acumular excessivo de clientes”, referia então por e-mail.
“Haverá ainda um intervalo de, no mínimo, 24 horas entre a saída dos hóspedes, a limpeza do quarto e a entrada do hóspede seguinte, para permitir bom arejamento e que a higienização seja feita de uma forma mais segura e eficaz.”