Azeites portugueses valem ouro (e prata) em Nova Iorque

O Concurso Internacional de Azeite de Nova Iorque — um dos mais prestigiados do mundo — entregou 32 medalhas a azeites de norte a sul de Portugal.

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Adriano Miranda

São muitos os azeites portugueses medalhados no Concurso Internacional de Azeite de Nova Iorque (NYIOOC), um dos maiores e mais prestigiados concursos de azeite do mundo e cuja lista de vencedores — este ano, e devido às condicionantes da pandemia, revelada a conta-gotas — é considerada por muitos como o guia oficial das melhores marcas de azeite virgem extra do ano.

Entre ouro e prata, foram atribuídas 32 medalhas a produtos nacionais.

Alguns dos grandes vencedores em Nova Iorque são os azeites Gallo, que trazem para Portugal três medalhas de ouro (Grande Escolha, Colheita Madura, Gallo Azeite Novo Colheita) e duas de prata (Reserva e Gallo Bio).

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Casa de Santo Amaro

No mais alto patamar do pódio ficam por exemplo dois azeites da Casa de Santo Amaro (Casa de Santo Amaro Premium e Casa de Santo Amaro Grande Escolha), que juntou ainda uma medalha de prata (Casa de Santo Amaro Prestige) aos troféus conquistados nos últimos seis anos nesta competição. Ao todo, são já 14 as medalhas no NYIOOC. “É uma excelente motivação para continuar no bom caminho e sempre a tentar fazer melhor”, congratulou-se António Pavão, um dos proprietários.

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Monterosa

Dos hectares de olivais de Moncarapacho saíram quatro medalhas para azeites Monterosa — todos monovarietais —, produtores artesanais do Algarve Oriental. Foram duas medalhas de ouro (Monterosa Picual e Monterosa Cobrançosa) e outras tantas de prata (Monterosa Selection e Monterosa Maçanilha).

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Herdade do Esporão

Com três troféus destacam-se ainda os azeites da Herdade do Esporão, “cem por cento locais” e produzidos com azeitonas “cem por cento alentejanas” no lagar da herdade de forma “cem por cento sustentável”. São eles o azeite Esporão Biológico Olival dos Arrifes, produzido com as variedades Cobrançosa e Arbequina (medalha de ouro), o monovarietal Herdade do Esporão Cordovil e o Herdade do Esporão Selecção, das melhores azeitonas da variedade Cobrançosa (ambos com medalha de prata).

Igualmente com três distinções ficaram os azeites Oliveira da Serra (Sovena): Lagar do Marmelo e Gourmet (medalhas de ouro), Oliveira da Serra Ouro (medalha de prata).

A Sociedade Agrícola Ouro Vegetal traz para Portugal duas medalhas de ouro para os azeites Cabeço das Nogueiras Cobrançosa e Cornicabra.

Com um azeite de ouro (Angélica), o produtor Gonçalo Rosa da Silva destacou as dificuldades de 2019, “ano de pouca chuva”. “No final, tivemos menos azeitonas, mas com uma qualidade extraordinária”, sublinhou.

Outras medalhas de ouro: Bare Superior (Bare Foods), Carm Grande Escolha (Carm), Porca da Murça (Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça), Segredos do Côa Premium Organic, do produtor Aníbal Soares e Acushla Gold Edition (Acushla)

As restantes medalhas de prata: Saloio (Est. Manuel da Silva Torrado & Cª), Vale de Arca Premium e Vale de Arca Gourmet (Herdade de Vale de Arca), Carm Premium (Carm), Arribas do Douro (Porttable, de Freixo de Espada a Cinta) e Magna Olea (de Mirandela).

O Concurso Internacional de Azeite de Nova Iorque foi fundado em 2013 por Curtis Cord, editor da revista comercial Olive Oil Times.

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