Açores e Madeira, a nossa Nova Zelândia no combate à pandemia
Nestas duas regiões autónomas portuguesas é possível ter como objetivo o mesmo que no resto do mundo tornou conhecido o caso neozelandês: a eliminação local do novo coronavírus.
Lagoa, São Miguel, Açores. — Coisas que nunca pensei escrever: obrigado, Donald Trump, por me teres impedido de regressar aos EUA. Teres fechado as fronteiras foi uma ideia inútil, no mínimo, e péssima, no máximo, para os EUA. Em primeiro lugar, porque os EUA já estavam na senda para ser o país com mais infeções e mortes por covid-19, com focos da pandemia em Seattle, em Nova Iorque e noutros lugares do país (Boston, para onde eu deveria ter voltado, teve das primeiras cadeias de transmissão comunitárias, bem antes das fronteiras se terem fechado). Por outro lado, porque naqueles dias os aeroportos americanos tornaram-se verdadeiros infectódromos, com dezenas de milhares de pessoas amontoadas em corredores por seis horas ou mais, contaminando-se mutuamente enquanto esperavam por entrar no país.
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