Covid-19: Open House Porto agendada para Julho é adiada para 2021

O evento que junta quatro cidades, e pela primeira vez a Maia, estava marcado para 04 e 05 de Julho, passando agora para 03 e 04 de Julho de 2021.

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Goncalo Dias

A 6.ª edição do Open House Porto, que estava prevista para Julho, nas cidades do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Maia, foi adiada para 2021, devido à pandemia de covid-19, foi anunciado nesta quarta-feira.

“Atendendo às restrições impostas pela pandemia, a Casa da Arquitectura (CA) e os municípios parceiros decidiram reagendar para 2021, a 6.ª edição do Open House Porto, garantindo assim a segurança do público e de todas as pessoas envolvidas na organização”, lê-se em comunicado enviado à Lusa pela CA.

Originalmente o evento que junta quatro cidades, e pela primeira vez a Maia, estava marcado para 04 e 05 de Julho, passando agora para 03 e 04 de Julho de 2021.

“Nesta situação sem precedentes que estamos a enfrentar em todo o mundo, o movimento Open House continua a encontrar maneiras de aproximar as cidades das pessoas. Estamos todos ansiosos pelos dias em que as nossas cidades serão novamente nossas - para nos reunirmos, debatermos e desfrutarmos dos prazeres de uma cidade aberta”, refere a fundadora do conceito Open House, Victoria Thornton, citada no comunicado da CA.

A Open House é um evento com mais de 209 anos que actualmente se estende a mais de 40 cidades em todo o mundo.

No que diz respeito à edição a realizar no Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Maia, prevê-se que 75 espaços venham a estar abertos para visitas gratuitas.

A CA especificava, sobre a edição anunciada, que “a grande novidade desta edição é a forte aposta no alargamento dos horários, incluindo em período nocturno e de forma contínua ao longo do fim-de-semana”.

A edição que agora passou para 2021 terá como curadores a arquitecta Graça Correia e o historiador Joel Cleto.

“Para além da entrada da Maia como quarto município, tornando assim este Open House Porto o único a realizar-se em quatro cidades em simultâneo, num território conjunto e contínuo, aumentámos o número de espaços visitáveis e, pela primeira vez, vamos ter 48 horas seguidas de visitas”, apontava o director executivo da CA, Nuno Sampaio, também citado no comunicado.