A Primavera segue lá fora e essa liberdade tem muito para ensinar
Uns refugiaram-se na casa da aldeia, outros nunca de lá chegaram a sair. Encontram no campo a liberdade de uma quarentena privilegiada, redescobrem aves, lagoas, plantas. Mas também muitas questões a que a natureza pode ajudar a responder.
Ao fim do dia, quando fecha as portadas das janelas, Diane Gazeau já não dá por nenhum carro passar. A luz do café da aldeia está apagada, a esplanada vazia. É um “silêncio terrível”. Só se ouvem os pássaros, de vez em quando um cão a ladrar ao fundo, o vento, as trovoadas, a chuva. “Ouve-se o tempo, a noite.” Mais nada.
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