Terra
As melhores fotografias #ClimateChange2020 revelam a beleza e a ruína do planeta
O português João Galamba é um dos cinquenta finalistas de um concurso que convida à reflexão sobre o impacto do nosso modo de vida no meio ambiente, nas outras espécies e nas comunidades mais vulneráveis.
Um urso polar dorme num rochedo. Há pedaços de gelo deslocados, inundações, tempestades de Verão e uma aridez que faz a terra estalar. As cidades confundem-se com a sua própria poluição. As lixeiras, o plástico que abraça os corais, o pó provocado pela desertificação, o fumo que respiramos.
O fim do mundo — e uma réstia de esperança — entre as cinquenta finalistas do concurso de fotografia #ClimateChange2020 divulgadas pela aplicação Agora por ocasião da celebração do Dia da Terra (22 de Abril). "O concurso reuniu 9.789 inscrições de fotógrafos de todo o mundo, convidando a uma reflexão sobre o impacto do nosso modo de vida no meio ambiente, nas outras espécies, mas também nas comunidades mais vulneráveis, vítimas das crescentes disparidades que a economia consumista acentuou", lê-se no site da Agora.
Entre as fotografias finalistas está uma de João Galamba, fotógrafo português que em Dili, Timor-Leste, nos mostra a união de um rio lamacento com o oceano. "As primeiras chuvas do ano entraram recentemente no rio Comoro, levando consigo todo tipo de lixo e detritos. O lixo que chega com o rio é um inimigo dos corais e outras formas de vida marinha que vivem na costa timorense."