Cabeleireiros vão reabrir, mas com marcação e limite de clientes

O sector dos cabeleireiros inclui-se entre os que deverão poder começar a retomar a actividade de forma gradual quando terminar o estado de emergência, que foi prolongado até 2 de Maio.

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Cabeleireiros poderão reabrir, mas com restrições Adriano Miranda

Os cabeleireiros serão novamente abertos ao público. Marcação prévia e imposição de um número limitado de pessoas dentro dos estabelecimentos são duas das regras que o sector terá de observar quando, em Maio, reabrir as portas.

O sector dos cabeleireiros inclui-se entre os que deverão poder começar a retomar a actividade de forma gradual quando terminar o estado de emergência, que foi prolongado até 2 de Maio.

Num comunicado subscrito pelas associações representantes do sector dos cuidados pessoais, enviado às redacções nesta sexta-feira, a presidente da Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza, Cristina Bento, refere que foi desenvolvido um documento de “compromisso do sector” que inclui um conjunto de regras e recomendações essenciais para a reabertura dos estabelecimentos.

Entre as medidas delineadas, que estão a ser divulgadas pelos associados, inclui-se a imposição de um número limitado de pessoas dentro de cada estabelecimento, para que seja possível cumprir as indicações de distanciamento social que têm sido sublinhadas pela autoridade de saúde.

Além disto, o acesso aos serviços será feito apenas por marcação, solução que permitirá evitar concentrações de pessoas além do número limite que deve ser observado, e os clientes e funcionários estarão obrigados a usar máscara e materiais descartáveis. Os não descartáveis serão esterilizados.

Citada no comunicado, Cristina Bento refere o impacto que os serviços prestados por este sector têm para a auto-estima dos portugueses e, ainda que sublinhe a necessidade de ser retomada a actividade, afirma que as associações pretendem fazê-lo “de forma gradual, com profissionalismo e cuidado” e seguindo indicações das autoridades de saúde competentes, tendo já enviado uma carta ao Governo a dar conta das suas intenções.

Segundo a Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza, existem mais de 38 mil salões de cabeleireiro e institutos de beleza, que empregam mais de 50 mil pessoas.