Sporting arrasado e eliminado em Istambul

“Leões” eliminados da Liga Europa após derrota por 4-1 com o Basaksehir no jogo da segunda mão.

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O desalento dos jogadores do Sporting,O desalento dos jogadores do Sporting Reuters/27,Reuters/27
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Acuña,Acuña LUSA/SEDAT SUNA,LUSA/SEDAT SUNA
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Momento do jogo enttre o Basaksehir e o Sporting Reuters/27
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Maximiano LUSA/SEDAT SUNA
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A festa dos jogadores do Basaksehir LUSA/SEDAT SUNA
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Um dos golos do Basaksehir Reuters/27

Esqueçam tudo o que leram e ouviram sobre o renascimento do Sporting, sobre os seus bons resultados e sobre a sua nova vida feliz sem Bruno Fernandes. Todo esse capital ficou ontem reduzido a nada, em Istambul, onde os “leões” sofreram um amasso do Basaksehir por 4-1, após prolongamento, e ficaram de fora da Liga Europa. Depois da excelente exibição e resultado (3-1) de há uma semana, em Alvalade, o Sporting voltou a baquear perante um adversário turco de nome impronunciável — em 2003 foi o Gençlerbirligi — e ficou com a sua época reduzida a quase nada. 

O jogo em Istambul frente ao líder do campeonato turco não foi, na verdade, muito diferente do que têm sido vários ao longo da época. Foi um jogo que mostrou o Sporting no seu pior, um Sporting que não defende bem e que tem uma tremenda dificuldade em marcar golos. Mesmo jogando mal, até teve oportunidades suficientes para manter a eliminatória do seu lado, mas não marcou.

O Basaksehir, por seu lado, marcou os golos suficientes para dar a volta a um resultado adverso, três deles quase no limite, o que só mostra o seu espírito de luta e a incapacidade “leonina” em segurar um resultado: um golo no último minuto da primeira parte, um no tempo de compensação e um a dois minutos do final do prolongamento.

Com algumas mudanças em relação ao último “onze” (umas forçadas, outras não), o Sporting só tinha de aguentar a entrada forte da formação turca, mas só aguentou meia-hora. Aos 31’, um canto na direita levou a bola até à cabeça de Demba Ba, Maximiano defendeu para a frente e Skrtel, na recarga, fez o 1-0. O golo electrizou ainda mais a equipa turca e o público (não muito numeroso) — e o Sporting estava com um problema em mãos. Acuña, a espaços, ainda ia criando perigo, mas o melhor que conseguiu foi um remate perigoso aos 39’, que Gunok defendeu com competência.

No último minuto da primeira parte, o Basaksehir colocou-se pela primeira vez na frente da eliminatória. De livre directo e na esquina da área “leonina”, Aleksic fez o 2-0 num belo remate, aproveitando o posicionamento deficiente de Maximiano. O problema do Sporting crescia, mas, ainda assim, só precisava de um golo para voltar a estar na frente do apuramento. E, depois de algumas aproximações perigosas, esse golo aconteceu aos 68’, numa parceria argentina. Acuña fez o cruzamento e Vietto, de cabeça, marcou o 2-1.

Silas procurou defender o resultado, lançando Doumbia (Plata tinha entrado ainda com o 2-0), e o Sporting, aproveitando o balanceamento turco, teve várias situações, mas Battaglia, Doumbia e Sporar não estiveram à altura na finalização. No segundo minuto da compensação, ficou tudo empatado. Após um canto, Visca ficou à vontade para fazer o 3-1 com um remate cruzado. 

Seguiu-se o tempo extra, sem que nenhum dos lados arriscasse em demasia, e aos 117’, penálti a favor do Basaksehir. Após um mau alívio, Vietto fez falta na área sobre Júnior Caiçara e, na conversão do castigo máximo, Visca fez o 4-1, o seu terceiro golo da eliminatória e aquele que selou mais uma frustração europeia para o Sporting.

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