Portugal conquista bronze no Open da Turquia de taekwondo
Joana Cunha chegou à medalha de bronze na categoria de -57kg na primeira de três competições que antecedem o torneio de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
A portuguesa Joana Cunha conquistou esta terça-feira a medalha de bronze do concurso -57 kg do Open da Turquia de taekwondo, primeira de três provas a caminho do torneio pré-olímpico para Tóquio2020.
A portuguesa começou por vencer a turca Hanife Yildiz, por 9-8, na segunda ronda, depois de ter estado isenta da primeira, e afastou, de seguida, a russa Polina Dzaragazova, por 4-1.
No derradeiro combate, Joana Cunha caiu ante a panamiana Carolena Carstens, atleta olímpica, por 9-8, um resultado que a competidora do Panamá conseguiu “nos últimos segundos”.
“Foi mesmo nos últimos segundos. Nas últimas trocas técnicas, conseguiu pontuar. Só soube mesmo quando acabou o combate. (...) Foi mesmo por uma “unha negra"”, lamentou a atleta, em declarações à agência Lusa.
Ainda assim, e depois da “maior pressão no primeiro combate”, por ser o arranque de um ano de 2020 “tão importante”, com os Jogos Olímpicos no Verão, sentiu-se a evoluir “de combate a combate, e foi ficando mais fluido”.
Em bom plano esteve também Júlio Ferreira, que acabou em quinto lugar na categoria de -80 kg, após afastar o turco Ismail Kazan por 24-6 na segunda ronda, após isenção da primeira, seguindo-se o cazaque Nurkanat Kozhakhmet (22-4).
Por fim, e frente ao azeri Milad Beigi Harchegani, número dois do “ranking” olímpico e já apurado para Tóquio2020, o luso caiu por 3-2, num combate equilibrado e que dominou durante largos períodos dos “rounds”.
Rui Bragança e Nuno Costa foram eliminados na primeira fase do concurso de -63 kg.
Daqui a duas semanas, na Suécia, os quatro atletas integrantes do projecto olímpico do Comité Olímpico de Portugal (COP) vão participar na segunda de três provas que antecedem o torneio de qualificação, no qual se apuram os dois finalistas em cada peso.
Segue-se a Bélgica, em 14 de Março, antes da derradeira prova de qualificação, marcada para 18 e 19 de Abril.
Tanto Rui Bragança como Joana Cunha partilharam à Lusa a confiança em bons resultados nas próximas provas, para subir num “ranking” que, já não apurando directamente, pode levar a um sorteio teoricamente mais acessível, um conceito “subjectivo”, como qualificou o lutador.
“Treino com os meus colegas e sei que [estes resultados] não demonstram o trabalho que eles fazem. Ainda assim, um resultado menos positivo, até porque este não é o que eu quero, motiva-nos sempre para trabalharmos”, confessou Joana Cunha.