Sam Mendes soma vitórias a caminho dos Óscares
O filme 1917 obteve o prémio principal da guilda de realizadores, considerada um barómetro da Academia de Hollywood.
O filme de Sam Mendes organizado como se fosse um imenso plano-sequência de duas horas que acompanha, em tempo real, uma missão de dois soldados durante a Primeira Guerra Mundial parece ter ganho a batalha antecipada dos Óscares.
Com cerimónia marcada para daqui a duas semanas, é cada vez mais provável que 1917, estreado esta semana em Portugal, arrebate a estatueta para melhor filme da Academia de Hollywood, uma vez que o realizador norte-americano venceu também na categoria de realização na cerimónia da Directors Guild of America (DGA), que teve lugar em Los Angeles este sábado à noite (Sam Mendes ganhou na mesma categoria em 1999 com Beleza Americana).
O sindicato dos realizadores norte-americanos vem juntar-se à lista dos prémios já atribuídos ao filme, como as distinções principais do Producers Guild of America (PGA) e dos Golden Globes.
Apesar da forte competição enfrentada por Mendes nos Prémios DGA, com as obras de Quentin Tarantino (Era Uma Vez em... Hollywood), Martin Scorsese (O Irlandês), Taika Waititi (Jojo Rabbit) e Bong Joon Ho (Parasita), a verdade é que na última década só duas vezes um filme venceu na categoria de Melhor Filme sem antes ter conquistado os prémios das guildas de realizadores e produtores, considerados um fiel barómetro dos Óscares, como lembrou este domingo o New York Times.
Além de 1917, estão mais oito filmes nomeados para a categoria mais cobiçada dos Óscares: O Irlandês, Joker, Marriage Story, Jojo Rabbit, Era Uma Vez Em… Hollywood, Le Mans 66': O Duelo, Mulherzinhas e Parasitas.