Um galerista desagradado (e vários satisfeitos) com as compras da comissão de arte contemporânea
Fernando Santos não gostou que um artista que representa tivesse vendido uma obra directamente ao Estado. A comissão diz que o negócio só passou pelos artistas quando estes não tinham galeria ou um acordo de exclusividade.
Num email que dirigiu no final da semana passada aos seus colegas galeristas, Fernando Santos, que gere um espaço homónimo no Porto, diz que foi com alguma surpresa que tomou conhecimento da lista com os nomes das obras dos 21 artistas que passaram a integrar em 2019 a colecção de arte contemporânea do Estado. Acrescenta que não estranhou não fazer parte do grupo de galerias com obras adquiridas pelo Ministério da Cultura, através da Comissão para a Aquisição de Arte Contemporânea criada no ano passado, mas antes a forma como, no seu caso, o processo decorreu.
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