Carlos Ghosn, ex-patrão da Renault-Nissan-Mitsubishi, fugiu do Japão, alegadamente dentro de uma mala de um instrumento, e a Yamaha Corporation vem agora chamar a atenção para que as pessoas não tentem entrar em caixas de instrumentos musicais. “Não mencionaremos o motivo, mas houve muitos tweets sobre entrar para o interior de grandes estojos de instrumentos musicais. Será tarde demais avisar depois de um qualquer acidente infeliz, por isso, pedimos a todos que não o experimentem”, avança a empresa japonesa num post em japonês na sua conta no Twitter, no sábado.
O ex-administrador, que se encontrava detido por alegadamente ter desviado milhões de euros da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, sem que as autoridades nipónicas se tivessem apercebido, e que aguardava julgamento no Japão, terá fugido para o Líbano, em finais de Dezembro, dentro de um estojo de um instrumento. As autoridades japonesas emitiram um mandato internacional para ele e para a sua mulher.
Ghosn não confirma como saiu do país, mas há relatos de que terá deixado a sua casa, em Tóquio, na caixa de um contrabaixo ou que terá passado no aeroporto na caixa de uma coluna de som, grande demais para ir ao scanner de raio-X.
A Yamaha, que fabrica instrumentos e equipamentos musicais, de pianos e contrabaixos a tambores e colunas de som, num segundo post agradeceu aos internautas por terem gostado de seu primeiro tweet, que foi partilhado mais de 50 mil vezes. A empresa nipónica também lembrou aos seus seguidores que os estojos de instrumentos são desenhados para instrumentos e não para pessoas.