Living Offices
NOW, um escritório para quem se deixou de escritórios
NOW não é um escritório — ou assim prefere não ser chamado. Os espaços de coworking No Office Work, no Bairro do Amial, no Porto, e na LX Factory e no Beato, em Lisboa, mudam consoante as pessoas que ali chegam para trabalhar. São startups, trabalhadores independentes, nómadas digitais, colaboradores, artistas ou todos os anteriores.
Na Rua do Grilo, ao lado do novo Hub Criativo do Beato, um antigo armazém de vinhos recebe agora 26 negócios e 80 pessoas, conta o projecto Living Offices. "Encontramos ilhas de mesas organizadas em espaço aberto, ou áreas de trabalho delimitadas por estantes e prateleiras que também criam espaços de loja", descrevem, depois de uma visita ao espaço de trabalho partilhado. "Existem ainda alguns gabinetes individuais delimitados por paredes de vidro, criando simultaneamente um espaço reservado para as equipas e totalmente integrado e em contacto com os outros espaços."
Mas, defendem, o que afasta a imagem mental de um escritório é a adaptação do espaço a cada um dos residentes — que vai muito além da moldura ou da planta em cima da secretária.
Este é o primeiro episódio da quarta temporada da série Living Offices, que o P3 tem acompanhado desde 2017. Um projecto criado pela Lemon Works para "mostrar e celebrar escritórios, portugueses, que fazem a diferença na vida das pessoas". A startup portuense foi fundada em 2016 pelo engenheiro informático Luís Alberto Simões e pela arquitecta Sofia Reis para ajudar as empresas a encontrar e a criar sítios “bons” para trabalhar.
Sabe mais sobre este escritório no site do projecto Living Offices.