INE confirma inflação de Novembro. Pensões sobem entre 0,24% e 0,7%
O Instituto Nacional de Estatística confirmou hoje os dados da estimativa rápida de 29 de Novembro, com uma subida homóloga de 0,3% da inflação em Novembro
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou 0,3% em Novembro face ao mesmo mês de 2018, após ter ficado estável em Outubro, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 29 de Novembro”, refere o INE.
A inflação subjacente (que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos) registou em Novembro uma variação homóloga de 0,6%, mais 0,3 pontos percentuais do que em Outubro.
A variação mensal do IPC foi de -0,1% (nula no mês precedente e -0,4% em Novembro de 2018) e a variação média dos últimos 12 meses foi 0,4%, valor idêntico ao registado no mês anterior.
Sem habitação, a variação média de 12 meses foi de 0,24% para o território nacional (confirmando assim a estimativa rápida de 29 de Novembro). O que antecipa a previsível variação das pensões para o próximo ano.
Pela fórmula de cálculo para as pensões, as reformas mais baixas (inferiores a dois IAS - Indexante de Apoios Sociais, cerca de 878 euros em 2020, segundo dados indicativos) deverão aumentar em 0,24% a que se soma ainda o efeito do crescimento económico - que se traduz em mais um quinto da evolução do Produto Interno Bruto sempre que se registarem dois anos consecutivos com crescimento acima de 2% (o que se irá verificar em 2018 e 2019).
Portanto, o aumento destas pensões deverá ser de 0,7%, assumindo um crescimento médio do PIB previsto de pouco mais de 2% e acumulando os 0,24% do IPC com cerca de 0,5% do PIB.
Quando situadas entre dois e seis IAS (até perto de 2634 euros, segundo dados indicativos), as pensões deverão aumentar 0,24%, o valor do IPC sem habitação de Novembro. As restantes não sofrerão alterações de maior, uma vez que ao valor do indicador de referência ainda há que descontar 0,25 pontos percentuais.
Os aumentos, quando forem definitivos, serão aplicados a partir de 1 de Janeiro nas pensões da Caixa Geral de Aposentações e nas da Segurança Social.