A H&M quer continuar a crescer, mas “dentro dos limites do planeta”
A directora de Sustentabilidade da H&M para a Península Ibérica, Nuria Ramirez, refuta as acusações de que a marca sueca incentive o consumo desenfreado e o descarte da roupa. “A vida útil de uma peça de roupa não depende do preço”. O futuro das marcas de fast fashion, acredita, passa por separar o crescimento económico do uso dos recursos naturais.
É possível existir uma fast fashion sustentável?
Para responder às necessidades das quase dez mil milhões de pessoas que existirão no mundo em 2050, vamos precisar de continuar a crescer no futuro, mas tem de ser feito dentro dos limites do planeta. No final, a produção é impulsionada pela procura. A chave é separar o crescimento económico do uso dos recursos naturais, para que o desenvolvimento económico e social possa ocorrer de uma maneira em que o planeta consiga aguentar.
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