Os vinhos não nascem feitos. Só os maus, dos quais já nada há a esperar. Todos os outros, depois de guiados pelo homem desde a videira, têm um ponto de evolução até ao seu auge. Saber quando ele ocorre é o grande desafio. Podemos fazer uma estimativa, mas o futuro de um vinho terá sempre que ver com a sua circunstância. Um vinho potencialmente longevo pode morrer cedo de mais, se não for guardado no ambiente e à temperatura certos. Sem esquecermos a questão da rolha, que, sendo natural, terá sempre um comportamento mais ou menos imprevisível. É por isso que se diz que não há boas colheitas ou bons vinhos, mas sim boas garrafas.
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