Vinhos que merecem ser guardados para melhor desfrutarmos deles

Os grandes vinhos precisam de tempo. Um tinto que morra ao fim de dois ou três anos pode ter dado muito prazer a quem o bebeu, mas nunca poderá aspirar a ser classificado de “grande”.

Foto
PÚBLICO/Arquivo

Os vinhos não nascem feitos. Só os maus, dos quais já nada há a esperar. Todos os outros, depois de guiados pelo homem desde a videira, têm um ponto de evolução até ao seu auge. Saber quando ele ocorre é o grande desafio. Podemos fazer uma estimativa, mas o futuro de um vinho terá sempre que ver com a sua circunstância. Um vinho potencialmente longevo pode morrer cedo de mais, se não for guardado no ambiente e à temperatura certos. Sem esquecermos a questão da rolha, que, sendo natural, terá sempre um comportamento mais ou menos imprevisível. É por isso que se diz que não há boas colheitas ou bons vinhos, mas sim boas garrafas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.