Os algoritmos também erram. “Há muita matemática que até pode estar certa, mas é lixo”
A matemática britânica Hannah Fry passou um ano e meio a procurar casos de algoritmos que causam injustiças. Acabou a escrever um livro, onde argumenta que os algoritmos são apenas ferramentas que erram. E são os humanos que têm de aprender a lidar com esses erros.
Foi há 14 anos que a estudante norte-americana Rahinah Ibrahim, que tinha criado quatro filhos nos Estados Unidos e estava a meio de um doutoramento na Universidade de Stanford, foi impedida de regressar ao país depois de uma viagem à sua terra natal, a Malásia. A filha de 14 anos seguiu sozinha. Em causa, estava um erro de um agente do FBI que assinalou o campo errado num formulário, levando o nome de Ibrahim a ser incluído numa lista de pessoas interditas de voar por suspeita de terrorismo.
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