Fadista Carlos do Carmo recebe chave da cidade de Lisboa no adeus aos palcos

Carlos do Carmo recebeu a chave da sua cidade no final do espectáculo com que, no sábado, disse adeus aos palcos, no Coliseu dos Recreios de Lisboa.

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O fadista Carlos do Carmo durante a sua actuação no último concerto da sua carreira de mais de 50 anos, no Coliseu de Lisboa TIAGO PETINGA/LUSA
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António Costa, acompanhado pelo Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e pela ministra da Cultura, Graça Fonseca, homenageia o fadista Carlos do Carmo TIAGO PETINGA/LUSA
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Marcelo Rebelo de Sousa, António Guterres e Catarina Vaz Pinto assistem à actuação de Carlos do Carmo TIAGO PETINGA/LUSA
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António Costa, acompanhado pela ministra da Cultura, Graça Fonseca, condecora o fadista Carlos do Carmo no último concerto da sua carreira, no Coliseu de Lisboa TIAGO PETINGA/LUSA
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O fadista Carlos do Carmo recebeu no sábado a chave da cidade de Lisboa, entregue pelo presidente da câmara, Fernando Medina, uma honra dada habitualmente aos chefes de Estado que visitam Portugal.

Carlos do Carmo recebeu a chave da sua cidade em cena aberta, no final do espectáculo com que, no sábado, disse adeus aos palcos, no Coliseu dos Recreios de Lisboa.

Além do socialista Fernando Medina, subiram também ao palco o primeiro-ministro, António Costa, e a ministra da Cultura, Graça Fonseca. Ao espectáculo assistiu também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

António Costa, usando da palavra, enfatizou que a entrega da medalha de mérito cultural, também feita no sábado ao fadista, demonstra “a confiança pelo muito que poderá fazer pela música e cultura portuguesas”. Coube também ao primeiro-ministro chamar ao palco a mulher de Carlos do Carmo, sua companheira há 55 anos.

O Coliseu dos Recreios esteve esgotado, no sábado à noite, para aplaudir de pé o fadista de 80 anos, e cerca de 60 de carreira, que em palco fez uma retrospectiva da carreira.

O espectáculo abriu com Vim para o fado, passou em revista poetas, músicos, muitos amigos e os prémios que recebeu e encerrou com um encore de Lisboa menina e moça, aplaudido de pé.