Carlos do Carmo: “Necessito de afecto, dá-me vida”

Não é um adeus ao fado, é só a despedida dos grandes palcos. Prestes a fazer 80 anos, Carlos do Carmo actua este mês em coliseus há muito esgotados e tem novos fados para gravar. Escrever memórias não o atrai, mas acorda bem-disposto: “Porque estou vivo”.

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Nuno Ferreira Santos

Carlos do Carmo diz adeus aos grandes palcos, mas não à música. Encheu o Theatro Circo de Braga no dia 12 de Outubro e vai encher agora os coliseus do Porto (dia 2) e de Lisboa (dia 9), porque os bilhetes esgotaram escassos dias depois de serem postos à venda, em Fevereiro. Enfrentou a morte várias vezes e até se diz preparado para morrer a qualquer momento, mas agora está cheio de vida e de planos para gravar novos fados, que conheceremos em 2020 conforme o momento o ditar, em singles ou disco físico. A menos de dois meses de ele completar 80 anos, no dia 21 de Dezembro, esta é uma ocasião para mais uma conversa: sobre fado, memórias, gerações, vícios e o futuro.

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