A máquina que limpa pulmões já funciona e salvou a vida a Maria

Aparelho adquirido pelo Hospital de Santa Marta deverá permitir recuperar quatro a cinco pulmões por ano, reduzindo o número de doentes em lista de espera por um transplante pulmonar.

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Unidade de cuidados intensivos do serviço de cirurgia cardiotorácica do Hospital de Santa Marta, onde os doentes recuperam após o transplante pulmonar Francisco Romão Pereira
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José Fragata, director do serviço de cirurgia cardiotorácica e responsável pelo centro de transplantação pulmonar Francisco Romão Pereira
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Paulo Calvinho, cirurgião cardiotorácico que liderou o transplante com pulmões recuperados Francisco Romão Pereira

Maria (nome fictício) já pode respirar como há muito não conseguia. Em lista de espera há um ano, a doente algarvia fez, esta quarta-feira, um transplante pulmonar no Hospital de Santa Marta, em Lisboa. Foi a primeira doente em Portugal a receber pulmões recuperados por uma máquina de preservação pulmonar ex-vivo, única no Serviço Nacional de Saúde para este objectivo. Sem este aparelho, cujo custo de aquisição rondou os 150 mil euros e a que se juntam cerca de 20 mil euros por kit usado, Maria continuaria à espera de um órgão.

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