Beyoncé Fest, o reino portuense de Queen B

Paulo Pimenta
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A fila, em crescendo, denunciava a festa: ali estava a formar-se o grupo de seguidores indefectíveis de Beyoncé, à espera do momento em que as portas da sala de concertos dos Maus Hábitos — Espaço de Intervenção Cultural, no Porto, se abrissem. É assim sempre que a agenda marca a data da uma Beyoncé Fest, noite de celebrar, durante várias horas, a música e o legado da cantora norte-americana que já inspira missas (como a que passou por Lisboa em Março último). 

“Feita por fãs e para fãs desde 2016”, com produção da Pyrats Production, a festa percorre todos os êxitos de Beyoncé, desde os tempos das Destiny’s Child até ao mais recente álbum, The Gift: Lion King, banda-sonora do remake do filme estreado no Verão, com My Power. Ainda a noite de sexta-feira, 18, mal tinha começado e já se ouviam os primeiros acordes de Single Ladies: quem ainda estava no bar não perdeu tempo a juntar-se à coreografia colectiva. Seguiram-se todos os outros hinos: Crazy in Love, Halo, Baby Boy, Formation, Hold Up, Countdown, intervalados por temas menos conhecidos de uns — mas na ponta da língua para quase todos os que enchiam a sala, de leques e telemóveis na mão para registar todos os momentos. Ouviu-se a mensagem de Queen B, que segue dentro de momentos (ou na próxima Beyoncé Fest).

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